sexta-feira, 17 de julho de 2009

Ao Jornalista



Prezado Senhor

Sem jogar nenhum confete, ou rasgar qualquer seda , sabemos que vós sois uma das vozes mais verazes e ouvidas na abrangência da V emissora .Por essa razão, por vossa ousadia ,coragem e determinação em ter sempre denunciado ,alertado e informado das situações sérias , das mais diversas matizes , e de interesses coletivo ; sempre imbuído de um espírito livre e julgamento justo .Por isso, queremos usar do vosso veículo de comunicação para chamar a atenção para o desperdício do dinheiro publico, para o desrespeito à população obreira, ao contribuinte que honra e paga em dia suas obrigações.
A cada dia que saio de casa, observo as mesmas lâmpadas acesas, em horário diurno: na SC 477 são 5 lâmpadas, e na estrada secundária são 08 lâmpadas(mistas) acesas dia e noite, ininterruptamente; são 160w de consumo unitário ;2080 w desperdiçados diuturnamente, sem considerar o envelhecimento das lâmpadas que vai abreviar sua vida útil. Esta é uma óbvia constatação de uma observação localizada; certamente cada pessoa que observa tais disparates e de regiões diversas teremos um maior número de lâmpadas acesas desnecessariamente ,e o que é pior as nossa expensas. E como diz na fábula de Phædro, um colibri ,com uma gotícula de água, não extingue o fogo de uma floresta mas ele faz a parte dele. Estamos fazendo a nossa parte ; tentamos a Celesc, que nos mandou para Secretaria de Obras da Prefeitura ,e nesta também não obtivemos resultados. Por isso estamos usando do Vosso espaço jornalístico para mostrar o descaso ou pouco caso que se dá a tais tipo de denúncias. E desperdício é desperdício, e como diz o ditado: não mereces as grandes coisas quem despreza as pequenas. Não é meramente uma lâmpada de 160w ,mas sim a gotícula que faz transbordar. Nos recusamos a pensar que exista propósitos embutidos, para favorecer X ou Y fornecedores de lâmpadas, em tal conduta; cremos que parece muito mais uma falta de orientação sistemática. Um protocolo casual e pertinente .Uma fiscalização consciente e atuante .Não é meramente a verificação in loco das tais lâmpadas em questão ,mas uma atuação constante e eficaz sempre .O estado somos todos nós. As pessoas passam, são substituídas, são preteridas, são esquecidas .A nossa urbe não ela é a essência, a alma de todos nós
Acreditamos que compete a cada cidadão denunciar as mazelas ,os descasos, o desrespeito que perpetra-se, todos os dias contra nós ,contra a população que trabalha, constrói, produz; além de dever cívico e moral é também um alívio nas nossas contas ,pois afinal os recursos financeiros do tesouro municipal, são oriundos da nossa lida, do nosso bolso, do que depositamos , contribuímos com a expectativa de poder melhorar as vidas de todos nós. Afinal o maior tesouro ou erário estatal é a sua própria população .Aquela que produz, trabalha . Aquela que é honrada, justa e cônscia dos seus deveres .Só que concomitante a isso não somos devidamente reconhecidos; sendo ,muitas vezes, até penalizados por nossa honradez e fidúcia.

JATeixeira

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